Nossa saúde não é mais forte do que a dos homens, porém temos mais resiliência frente às dificuldades. Mas, e quanto à Covid-19?
Como garantir uma longevidade saudável? Escrevemos sobre este tema no artigo que foi publicado na coluna Papo de Mãe, do UOL.
“Nós somos seres únicos porque nosso corpo e nossa mente reagem de modo muito individual. Isso tem implicações diretas na saúde e na qualidade de vida de cada um.
Mulheres e homens compartilham desafios de saúde parecidos, mas a saúde das mulheres merece atenção particular.
Já é comprovado que mulheres tendem a viver mais que homens por causa de vantagens biológicas e comportamentais.”
O sonho de consumo atual de muitas mulheres é a longevidade com o corpo e a mente saudáveis. Por isso, demos dicas preciosas sobre como investir em hábitos saudáveis desde cedo, pensando na prevenção e no tratamento dos problemas mais associados ao envelhecimento.
Temas importantes relacionados à saúde feminina, como os hormônios e o comportamento, estão em destaque na matéria.
“Sobre hormônios, todo mundo conhece um pouco dos famosos sintomas da TPM, da gravidez e da menopausa“. A médica descreve sintomas que na maioria das vezes passa despercebido pela classe médica. “Neste período, as mulheres podem ter vários sintomas no ouvido, como zumbido, tontura e intolerância a sons que também podem aparecer ou piorar durante essas fases de mudanças hormonais e que podem atrapalhar o jeito como o ouvido e o labirinto trabalham, mas nem todas as mulheres que sofrem desses problemas no ouvido os relacionam às tempestades hormonais“.
A médica descreve com clareza a vida das mulheres, que desde cedo, são forçadas a se adaptarem ao desconforto causado pelas mudanças hormonais por dias (menstruações), meses (gestações) ou anos (menopausa). “Ser forçada a algo sempre parece ruim, mas às vezes pode gerar vantagens como resiliência, adaptação e criatividade para driblar novas situações. Em resumo, o famoso jogo de cintura. Precisando sobreviver como uma mulher de jornada tripla (mãe, companheira e profissional), então nem se fala: ou se adapta ou se adapta, não há outra opção“.
Sobre a mulher, comportamento e a COVID, a Dra. Tanit arrisca um palpite: “sabendo que a atitude mental pode influenciar a atuação do sistema imunológico, também faz sentido para mim que o comportamento das mulheres perante o desconforto das adversidades possa ter um papel nisso. É possível que o sistema imunológico das mulheres controle melhor a ativação dos genes relacionados à inflamação.
Enquanto comprovações definitivas não chegam, a médica continua com seus palpites baseados na riqueza de sermos seres únicos e, enquanto mulheres, quase imbatíveis“.
Para entender melhor a relação da Mulher com a Covid-19 acesse o site: https://papodemae.uol.com.br/2021/03/23/mulheres-seu-comportamento-e-a-covid/