O mundo ficou rápido demais. O tempo voa e as pessoas tentam acompanhar para não ficarem para trás. Competitividade virou palavra de ordem.
A velocidade das mudanças e as exigências do ambiente corporativo são fatores de constante preocupação, pois os profissionais precisam estar sempre preparados para se adaptar a novas situações, o mais rápido possível. Mas nem todo mundo tem facilidade para se adaptar às demandas da vida. Quando isso não acontece, vem o estresse em carga pesada: corpo e mente sofrem com isso.
Não faltam motivos para um ambiente de trabalho poder provocar estresse: pressão para cumprir prazos e metas, descontentamento com colegas ou chefias, sobrecarga de tempo e acúmulo de funções, assédios, bulying, insatisfação salarial ou com a política da empresa, instabilidade financeira, falta de reconhecimento, sensação de incompetência profissional e, até mesmo, monotonia por atividades rotineiras.
Um estudo do Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente revelou que 38% dos 1.500 entrevistados acha que o ambiente tenso e pouco amistoso (chefia e colegas agressivos e mal-humorados) é o principal motivo do estresse profissional. Por isso, ambientes corporativos podem ser nocivos à saúde e, muitas vezes, os trabalhadores só se dão conta disso quando ficam doentes ou quando se desligam do trabalho por razões diversas.
É bem conhecido de todos que o estresse pode afetar o equilíbrio do organismo e causar doenças como a gastrite, a úlcera, o infarto e o derrame. Ele também pode provocar transtornos emocionais, como ansiedade, depressão, fobias e pânico. Entretanto, ele frequentemente tem causado outro sintoma: o zumbido no ouvido, geralmente na forma de apitos ou chiados que podem ser percebidos no silêncio do quarto, antes de dormir, ou o dia todo em qualquer lugar. O problema, que acometia cerca 15% da população mundial e 28 milhões de brasileiros em 1995, aumentou para 24% da população e mais de 34 milhões de brasileiros a partir de 2010. Ou seja, isso já mostra um aumento expressivo do problema em 15 anos, além do fato do zumbido acometer pessoas de qualquer idade – inclusive crianças, que podem sofrer outros tipos de estresse. Para complicar, o zumbido é considerado um sintoma invisível, pois nem mesmo os exames mais sofisticados conseguem detectar a presença do zumbido, a não ser que o próprio paciente o revele.
Há várias suspeitas para explicar porque o zumbido vem se tornando mais comum: maior exposição a ruído (baladas e fones de ouvido) e a ondas eletromagnéticas (celulares e bluetooth), mais erros alimentares (jejum prolongado, abuso de cafeína e doces) e, certamente, maior estresse, sobretudo por motivos de trabalho. Se considerarmos todos esses fatores, há um terreno propício para a piora progressiva da saúde auditiva de inúmeros trabalhadores. Em última análise, o estresse profissional crônico muda o comportamento das pessoas de modo mais duradouro e com potencial para interferir, secundariamente, nas suas relações familiares. Perfeito ciclo vicioso, que precisa ser quebrado.
Mesmo que uma pessoa não se incomode com o zumbido, ele é considerado um sinal de alerta do ouvido porque pode preceder a perda auditiva. Como medida de bom senso e de prevenção de problemas maiores, todo sinal de alerta deve ser respeitado e levar o paciente ao especialista o quanto antes.
Considerando que o estresse é uma das causas universais de zumbido, tal repercussão pode ocorrer com qualquer profissional, inclusive nos mais altos escalões empresariais. Na prática, significa que o estresse pode levar ao zumbido e vice-versa.
A presença do zumbido pode comprometer a qualidade de vida de maneira significativa. Para um trabalhador, ter zumbido diariamente significa insônia, falta de concentração, cansaço crônico, irritabilidade, ansiedade ou depressão, deterioração de relacionamentos familiares ou profissionais e desmotivação para o trabalho, o que diminui o rendimento profissional. Portanto, compromete o funcionário e a empresa.
Considerando que os resultados das organizações empresariais podem ser prejudicados por fatores invisíveis como o zumbido, seria salutar que as corporações investissem no diagnóstico e tratamento do sintoma para melhorar o rendimento e a produtividade dos seus colaboradores.
Considerando que os resultados das organizações empresariais podem ser prejudicados por fatores invisíveis como o zumbido, seria salutar que as corporações investissem no diagnóstico e tratamento do sintoma para melhorar o rendimento e a produtividade dos seus colaboradores.
O Instituto Ganz Sanchez, primeiro centro especializado no sintoma da América Latina, recebe os pacientes para investigação dos possíveis fatores relacionados ao zumbido, o que permite classificar os diferentes subgrupos e escolher o melhor tipo de tratamento, personalizando-o de acordo com as necessidades de cada paciente. O sucesso do tratamento devolve o paciente à sua qualidade de vida pessoal, familiar e profissional.
Apesar da importância de investigação das causas individuais de zumbido em cada pessoa, a Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, apelidada de Novembro Laranja, reforça algumas dicas de prevenção de zumbido e outros problemas auditivos que podem ser adotadas por qualquer pessoa. São elas:
- Em festas, shows ou bares ruidosos: use protetores de ouvido e faça intervalos periódicos (10min a cada 1h). Isso faz muita diferença para a segurança dos ouvidos! Não ache “normal” sair da balada com zumbido!
- Com fones de ouvido: evite ultrapassar a metade da potência do aparelho ou usar mais que 2 horas seguidas.
- Alimente-se bem, 4 a 6 vezes ao dia, pouca quantidade, evitando abuso de cafeína, doces, álcool e nicotina.
- Hidrate-se bem: beba água ou água de coco para seus rins conseguirem eliminar melhor as toxinas.
- Exercite-se 5 vezes por semana: combata o sedentarismo, um grande inimigo: seu metabolismo vai melhorar!
- Alivie seu estresse com atividades relaxantes eficazes: yoga, meditação, Tai-Chi-Chuan, Chi-Cong etc.
- Troque momentos de silêncio por estimulação dos seus ouvidos com baixo volume de sons suaves.
- Diminua o tempo de celular direto no ouvido: use mais mensagens de texto, viva-voz ou fone.
- Evite auto-medicação: certos antiinflamatórios e antibióticos podem causar zumbido.
- Incorpore mais momentos de prazer na sua vida: atividade física, passeios, relacionamentos saudáveis, cinema etc. Momentos de felicidade ajudam a restaurar nossos órgãos, inclusive os ouvidos.
Para quem quiser saber mais sobre zumbido, esse vilão da vida moderna, é possível se cadastrar para assistir e receber gratuitamente os vídeos sobre o assunto no site www.tvzumbido.com.br.
Profa Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela USP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez, Presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ), Criadora da Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido (Novembro Laranja) e do Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido (GANZ). Assumiu a missão de desvendar os mistérios do zumbido e é pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias.
O Instituto Ganz Sanchez disponibiliza um material GRATUITO e de qualidade para ajudar quem sofre com zumbido e hipersensibilidades auditivas (misofonia e hiperacusia) e também os seus familiares.
Esse material inclui vídeos e posts sobre curiosidades, aulas, dicas, depoimentos da pesquisa de cura do zumbido e lives do G.A.N.Z. (Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido).
Ele está disponível nos seguintes canais:
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